~ Psicose (1960), de Alfred Hitchcock

sábado, 1 de maio de 2010 0 comentários

Título original ~ Psycho
Direção ~ Alfred Hitchcock
Roteiro ~ Joseph Stefano
Produção ~ Alfred Hitchcock
Fotografia ~ John L. Russell
Música ~ Bernanrd Herrmann
Gênero ~ suspense/terror
Ano ~ 1960
Elenco
~ Anthony Perkins
~ Vera Miles
~ John Gavin
~ Martin Balsam
~ Janet Leigh



Psicose” (1960) talvez seja a obra-prima mais valiosa de Alfred Hitchcock. O longa, adaptado por Joseph Stefano de um livro aterrorizante de Robert Bloch, recebeu críticas mornas em seu lançamento, mas fez o público formar filas enormes nos cinemas para garantir seus ingressos.
O clássico conta a história de Marion Crane, uma jovem que, no desejo de se juntar com o namorado casado, rouba 40 mil dólares de seu trabalho e foge sem rumo e sem um plano formado. Ao cair uma tempestade na estrada a noite, resolve parar em um motel e acaba conhecendo Norman Bates, um esquizofrênico solitário que a acolhe.
Após alguns minutos de conversa, Marion decide ir para seu quarto e tomar um banho, onde é assassinada aparentemente por uma velhinha. O restante do filme culmina na busca de Sam Loomis (namorado de Marion) e Lila (irmã), que seguem seus rastros até o Motel de Bates.
O suspense que reina durante o filme inteiro, mesmo já se sabendo quem é o assassino, acaba quando, no final, o psicólogo da polícia explica a esquizofrenia de Bates, o qual a personalidade da mãe tomava completamente seu corpo e sua mente quando se sentia ameaçado ou sexualmente atraído.
O personagem de Norman Bates, interpretado com perfeição por Anthony Perkins, foi baseado (no livro e consequentemente no filme) no lendário assassino de Winsconsin Ed Gein.
Não dá para falar de “Psicose” sem dar uma atenção especial à cena do assassinato no chuveiro, conhecida até mesmo por quem nunca viu o filme. Hitchcock e sua equipe levaram uma semana inteira para filmá-la, posicionando câmeras em 70 ângulos diferentes, utilizando mais de 90 rolos. Originalmente muda, a cena ganhou uma composição assustadora de violinos estridentes feita por Bernard Herrmann.
A fim de evitar que as pessoas saíssem das salas de cinema comentando o final do filme, o próprio Hitchcock aparecia em um vídeo antes das projeções pedindo ao público que não contassem. Outra tática foi comprar os direitos autorais do livro que deu origem ao longa por apenas 9 mil dólares e comprar o maior número possível de exemplares.
“Psicose” custou apenas US$ 1 milhão e faturou cerca de US$ 40 milhões em bilheteria. Foi seguido por diversas outras versões, inclusive uma feita em 1986 e dirigida pelo próprio Anthony Perkins (Psicose 3) e uma outra mais criticada e ousada de Gus Van Sant, estrelada por Julianne Moore e que reproduziu cada ângulo do filme original.
Fotografia impecável, trilha sonora marcante e atuações inesquecíveis. “Psicose” ainda vai permanecer por muito tempo como um clássico do cinema e com o título de melhor suspense da história.






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